[dezembro 17, 2004]

Infelicidade.....

Interrogo-me por vezes acerca de uma questão em concreto. Neste caso, e tendo em conta a proliferação de suburbios horríveis, sem a mínima condição para levar uma vida com honradez e dignidade mínimas uma dúvida surge....


Quer dizer, se houvesse um ranking de felicidade/infelicidade com uma escala pré-definida (Felicíssimo; Feliz; Conformado;Triste; Infeliz; Infelicíssimo, Miserável), quão feliz teria de ser um habitante de localidades como o Linhó, Feijó, Moita, etc... em todos os capítulos da sua vida (família, amigos, trabalho, amor) para, chegado ao fim do dia e deparando-se com o seu local de residência - e com todas estar vertentes somadas - ser apenas infeliz?


por Pedro * 22:28

[dezembro 10, 2004]

Nomes de Treinadores

Já repararam como qualquer ex-jogador de futebol, assim que passa a exercer qualquer cargo técnico ou administrativo dentro de um clube passa imediatamente a ser conhecido por um nome até aí desconhecido? Na esmagadora maioria dos casos é acrescentado um nome até aí ignorado àquele que já era conhecido.

Exemplos? Aloísio Alves, António André, Basílio Marques, Silvino Louro, Augusto Inácio, António Sousa, Fernando Chalana, Álvaro Magalhães, Manuel Dimas, Domingos Paciência, António Veloso, etc, etc, etc....

E até nem se pode dizer que este é um fenómeno local, é que encontramos destes casos por esse mundo fora, ou seja, jogadores de um só nome que, por artes mágicas, quando abandonam a sua actividade passam automaticamente a ter 2. Basta recordar Carlo Ancelotti, José António Camacho, Jorge Valdano, Didier Deschamps, Jean Tigana, Graeme Souness, Emílio Butragueño e por aí fora...

Porém casos há em que um nome/alcunha dá lugar ao nome completo do ex-jogador. Uma espécie de descodificação do nome de guerra. Por exemplo, Litos= Luís Carvalha, Fanã= Fernando Pires.

Rídiculo, rídiculo é o que andam a fazer a esse outrora símbolo de força e garra, chamando-lhe agora - num tom que lhe devolve uma mortalidade assustadora - Carlos Mozer!

Que espécie de promoção é esta que transforma qualquer vulgar ex-jogador num treinador de nome respeitável? É a única forma que se encontra para credibilizar a pessoa em questão? Porque não manter o nome que sempre conhecemos? Quem é que noutros tempos se lembraria de chamar Frank ao irreverente e desconcertante Rijkaard? Ou até mesmo George ao inconformado e genial Hagi? Há uns anos atrás alguém ousaria pronunciar o nome de Jurgen antes de se referir à máquina de golos Klinsmann? Que defesa tremeria ao saber que o temível Van Basten não passava afinal dum simples Marco?

Assim é de realçar a existência de casos em que nada disto se passou. Queremos de vez que os nossos ex-jogadores sejam tratados como sempre os conhecemos. Vamos pois louvar e acariciar os nossos queridos Toni, Yordanov e Neno!


por Pedro * 14:36

[novembro 27, 2004]

Veio agora a público um eventual atentado que esteve prestes a ser levado a cabo por um grupo islâmico em vésperas do Euro 2004, visando o ex primeiro-ministro Durão Barroso.
Segundo as fontes oficiais, esse atentado iria ser executado num jantar oficial oferecido pela Câmara Municipal do Porto a diversas entidades e figuras notadas. Ora, segundo a P.J., Durão Barroso terá sido aconselhado a evitar a presença nesse jantar horas antes do mesmo se realizar, uma vez que havia fortes suspeitas de que ele fosse o alvo principal.

Vimos por este meio repôr a verdade em relação a essa fraude anunciada a todos os portugueses. A verdade é que o nosso ex primeiro ministro tinha alugado um DVD há já 2 dias e aquela era a última oportunidade para o ver sem ter de pagar multa. Assim, e usando o seu poder, Durão Barroso inventou esta desculpa para que pudesse ficar em casa tranquilamente. Esta é a verdade!

Alguém acredita mesmo num eventual atentado contra Durão Barroso?


por Pedro * 16:22

[outubro 08, 2004]

Desde há algum tempo para cá tenho tido uma teoria que até hoje, e apesar das várias tentativas em contrário, ainda não foi desmistificada. Sei que é um tema um tanto ou quanto polémico e preconceituoso, susceptível de causar o desagrado entre alguns dos nossos (quase inexistentes) leitores, mas gostava que alguém me dissesse, se possível, se conhecem alguém que tenha sido nascido e criado no Feijó que tenha alcançado na vida algo de notável e de prestável para a sociedade...

É que a meu ver existem localidades que à partida condenam uma pessoa ao fracasso. Será possível que alguém nascido e criado em localidades como Rio de Mouro, Barcarena, Tercena, Azambuja e toda e qualquer localidade cujo nome comece por Póvoa (Linhoso, Stª Iria, etc...) pode algum dia ultrapassar na sua vida um nível medíocre? Acho que por muito que se esforcem e dediquem, por mais alto que consigam chegar, o máximo a que poderão aspirar na vida será a tábua rasa!


por Pedro * 17:15

[outubro 01, 2004]

Nestes últimos tempos tenho sido confrontado com um pensamento que se reveste de alguma profundidade e que, na minha opinião, merecia um estudo aprofundado.

A grande questão que coloco é a seguinte:

Será que se a nossa Selecção de Futebol se tivesse qualificado para o Mundial de 1974,disputado na então República Federal Alemã, teria existido a Revolução do 25 de Abril?

Podem parecer temas totalmente distintos, mas conhecendo o nosso povo e o seu habitual estado de espírito, parece-me que se tal feito tem sido alcançado a nossa população estaria num estado de euforia tal que não se iria ocupar de uma revolução, ficando essa para mais tarde, ou quiçá, guardada numa qualquer gaveta à espera de tempos mais sombrios.

Ainda para mais, da pouca investigação que efectuei, reparei que o último jogo da fase de qualificação foi realizado a 14 de Abril de 1974....eloquente, não?

Sabendo que este é um tema um tanto ou quanto controverso, prometo voltar a ele caso ele suscite a curiosidade dos nossos (poucos) leitores.

por Pedro * 16:16

[julho 02, 2004]

Registo Civil, essa delícia (parte II) !!

Na sequência do trabalho que tenho feito, sou diariamente confrontado com preciosidades que merecem partilha com todos os (poucos) visitantes deste nosso espaço.

Deliciem-se então com estas pérolas que tanto me têm feito sorrir. Mais, imaginem só o que é contactar estas pessoas tentando ser minimamente sério....

Higino Merone, Justo Abreu, António Cipriano Fofo, Fernando Queixinhas, João Pão Finto, Augusto Queijada, Maria Ástios Panaça, Virgolino Palma, Maria Tróina Pamplona, Paula Palitos, Primitivo Chamorro Tejado, Stela Fátima Teixeira, Jeremias Tela, João Imaginário, Julieta Pergana Ilhéu, Fátima Ormonde, Jeremias Centeio e Adelaide Tonicha.

Prometo-vos que muitos mais se seguirão, uma vez que a minha base de dados é actualizada em permanência!

por Pedro * 22:40

[maio 22, 2004]

Torturas

Nestas últimas semanas têm vindo a público diversas fotografias e relatos das torturas praticadas pelos soldados da coligação aos prisioneiros de guerra no Iraque.

Ao ver aquelas imagens de homens a serem mordidos por cães, despidos em público, espancados, sujeitos a privações de sono, empilhados em cima uns dos outros e humilhados, confesso que fico chocado.

Os responsáveis por tais actos já se justificaram afirmando que estes são os únicos métodos pelos quais é possível obter quaisquer informações realtivamente ao regime cessante. E aqui sim, não só fico espantado como perplexo!

Imaginem que tinham encavalitado em cima das vossas costas o Tony Ramos todo nú e suado. Será que mesmo assim continuavam a esconder o paradeiro de Durão Barroso e da sua equipa governamental?

A mim, confesso, bastava que dissessem que as minhas torradas do lanche não iam ter geleia para já ser tortura suficiente para parar de esconder tudo o que soubesse acerca de tais personagens...

por Pedro * 23:59

Registo Civil, essa delícia (Parte I)

Por forma a agradecer todos os momentos de diversão provocados, e na sequência do último post aqui publicado, venho deixar-vos algumas preciosidades contidas nesse magnífico arquivo Português:

Inácia Pisco Pico; Álvaro Cagarrinho; António Picote; Carla Calcona; Manuel Calhabéu; Lina Palhota; Maria José Dórdio.

Agora imaginem o seguinte.....eu lido com estes nomes no dia-a-dia! E ainda dizem que o telemarketing não pode ser divertido!

por Pedro * 23:46

Tenho lidado ultimamente no meu trabalho com imensas pessoas de idade, que contacto diariamente por telefone. Quero partilhar convosco este detalhe curioso e intrigante: Porque é que será que as velhas e velhos quando se despedem de alguém ao telefone o fazem deixando no ar um enigmático "....as melhoras!"??? Será que já é automático, e mesmo perante um jovem esse seu desejo sai compulsivamente? Será que não conseguem conceber que exista alguém que não esteja doente?

À falta de melhor aqui temos uma prova inequívoca que o estado da saúde está mal em Portugal...

por Pedro * 23:38

___________________________________________________________________________________